De acordo com os textos persas, as constelações estão subdivididas em grupos estelares, regidas por vários comandantes.
Isso então soa como algo bem militar, pois eles falam sobre os soldados dos sistemas estelares, que tiveram batalhas por todo o universo. O Quadriga solis, as bigas de quatro rodas puxadas por cavalos alados, tem suas raízes na cultura iraniana. Aqui diz-se que os deuses de vários planetas conduzem a carruagem do sol.
No Avesta, pode-se ler:
“Quem dirige sua carruagem de altas rodas feita de uma substância celestial…branco, brilhante, visto de longe, beneficente, dotado de conhecimento, rapidamente percorrendo o espaço celestial… quatro garanhões puxam essa carruagem, todos da mesma cor branca, vivendo do alimento celestial, e imortais…”
Em inúmeras escrituras antigas, o espaço parece estar cheio dessas máquinas voadoras, e as diferenças entre termos tais com flecha, pássaro, alimento celestial, ou feitos de uma substância celestial, mostram que os persas sabiam do que estavam falando.
Naturalmente, tal e qual muitos povos antigos, anteriores e posteriores a eles, também esperam que os seus deuses retornem; “Seres de Luz” que descem e retornam dos céus.
O próprio Zarathustra (o mesmo que Zoroastro) perguntou a seu deus Ahura Mazda, sobre o fim dos tempos e lhe foi dito que, nessa época, “todos os conquistadores” desceriam dos céus.
Nosso conhecimento atual sobre a física cósmica continua em sua infância. Astrofísicos mediram a quantidade de “matéria escura” no espaço e descobriram que ela é 5 vezes maior do que a matéria normal – mas ninguém sabe o que ela é. Eles tem o mesmo problema com a energia escura: Ela parece ser completamente imaterial. 77% do nosso universo é composto de matéria escura, então não é uma grande surpresa que, diante desta coisa invisível, porém mensurável, astrofísicos estarem conjecturando sobre mundos paralelos.
Uma coisa é certa: em algum ponto, nós vamos ter contato com alguma forma de vida extraterrestre. Este encontro vai ser no “Dia do Julgamento” para as religiões do mundo. Todas as religiões são altamente intolerantes, mesmo quando muitos de seus seguidores dizem ser de outra maneira, pois cada uma proclama ser a representante da “única verdade absoluta”. Se essa verdade absoluta desaparecer em uma nuvem de fumaça, então o que sobrará para as religiões? Talvez o mesmo possa ser dito para a ciência que insiste em esconder e desprezar evidências, incluso provas, contestadoras.
Texto baseado e alterado do livro: “Crepúsculo dos Deuses” – Erich Von Däniken.
Créditos: Thule Brasil.